sexta-feira, março 31, 2006

21/04 - Workshop de Tradução de Engenharia Mecânica

A Tradulínguas irá organizar um Workshop de Tradução de Engenharia Mecânica no dia 21 de Abril (sexta-feira), no British Council de Lisboa.
As línguas de trabalho são Inglês/Português.
O valor da inscrição é de €60,00 (geral) e de €55,00 para estudantes. As inscrições devem ser efectuadas até dia 14/04.
No final do workshop, será entregue o respectivo certificado.
Para obter mais informações acerca desta acção de formação, clique p.f. nos links abaixo.

Programa do Workshop em detalhe
Inscrição no Workshop

domingo, março 26, 2006

Prémio Goethe 2006 atribuído a Vera San Payo de Lemos

A dramaturgista e tradutora Vera San Payo de Lemos foi agraciada no passado dia 22 com o Prémio Goethe 2006 - Goethe Medaille - pelo trabalho que desenvolveu ao nível da promoção do diálogo intercultural entre Portugal e a Alemanha.
Este prémio foi instituído em 1954 e é atribuído no dia da morte de Goethe, representando a condecoração oficial da República Federal Alemã.
Vera San Payo de Lemos contribuiu fortemente para a divulgação de autores de expressão alemã em Portugal no domínio da dramaturgia (Tankred Dorst, Bertolt Brecht, Werner Schwab), salientando-se a estreita ligação ao Teatro Aberto. É docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Algumas palavras da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro a respeito desta conceituada dramaturgista e tradutora, aquando da atribuição do Prémio Crítica, em 2003:

"A sua experiência tradutória e dramatúrgica tem sido acompanhada por um não menos expressivo trabalho de investigação e de docência ao qual tem acrescentado, ainda, alguma valiosa reflexão sobre a importância e as particularidades da tradução para teatro e a responsabilidade pela elaboração dos programas que acompanham os espectáculos em que colabora."

Para mais informações:
Sociedade Portuguesa de Autores
Instituto Goethe (notícia em Alemão)

terça-feira, março 21, 2006

“Força Portugal 2006”

“Força Portugal 2006” é um projecto de promoção integrada envolvendo áreas de promoção de desporto, cultura, turismo, comércio e inovação de serviços e produtos portugueses, correspondendo a um vasto leque de acções que vão ser organizadas na Alemanha, no período imediatamente anterior e durante a realização do Campeonato Mundial de Futebol. Mais...

segunda-feira, março 20, 2006

Oportunidades de emprego

A revisão linguística é uma área em expansão em vários sectores. E desta vez não é na gestão, na economia ou no marketing que está o know-how, mas nas letras.
O Expresso Emprego publicou esta semana três anúncios, que podem interessar a este fórum. Atencão aos prazos. E desculpem os acentos.
- Revisor de textos (inclui traducão)
- Editores
- Revisor Linguístico

domingo, março 19, 2006

Era uma vez... a tradução intralinguística


O árduo ofício da Tradução não se equaciona somente em termos de oposição/conciliação entre duas línguas estrangeiras. Pode traduzir-se também no seio da própria língua.
O Expresso irá lançar no dia1 de Abril (não é mentira, asseguro-vos!) uma colecção dedicada a 12 Reis de Portugal (dos quais, a Rainha D. Maria II) que terá nas crianças (até aos 9 anos) o seu público-alvo. Esta colecção - com a chancela da Editora Zero a Oito - intitula-se "Era uma vez um rei..." e pretende familiarizar os mais pequenos com os factos importantes que marcaram os reinados destes 12 monarcas eleitos pelo Expresso.
A saber:
1 - D. Afonso Henriques
2 - D. Dinis
3 - D. Pedro I
4 - D. João I
5 - D. João II
6 - D. Manuel I
7 - D. Sebastião
8 - D. João IV
9 - D. José
10 - D. Pedro IV
11 - D. Maria II
12 - D. Carlos I
O aspecto mais interessante desta iniciativa, para além do óbvio valor pedagógico e didáctico, prende-se com a necessidade de traduzir a complexa linguagem da História para a língua que falam as crianças. O exercício de traduzir dentro da própria língua, na qual convivem múltiplas linguagens específicas, é particularmente difícil.
Neste caso concreto da tradução para linguagem infantil, será tanto mais complexo quanto maior o distanciamento etário entre quem “traduz” e os destinatários da mensagem. Há todo um universo de códigos, de referências e de estilo próprio das crianças, no qual "adulto não entra"!
Com vista a assegurar o rigor científico, a Associação de Professores de História (APH) encarregou-se de supervisonar esta colecção. Segundo Helena Veríssimo, presidente da APH, “é perfeitamente possível conciliar o rigor histórico com uma linguagem mais acessível para as crianças.” (Revista Única de 04/03)
Os textos são da autoria de Ana Oom e as ilustrações de André Letria. Nas palavras da autora:
“Não é fácil pôr a História de Portugal em linguagem para crianças, até porque estas desconhecem palavras como “aio” ou expressões como “armar-se cavaleiro”. No entanto, o uso de tais termos é inevitável.”
Creio que será uma boa sugestão tanto para os miúdos, como para os graúdos que se interessam pelos labirintos da tradução intralinguística!

sábado, março 18, 2006

Turismo e Tradução

O Turismo em Espaço Rural é um sector cada vez mais apreciado, tanto pelos Portugueses como por estrangeiros que procuram associar ao descanso a descoberta de autenticidade. É evidente como a dinamização deste sector do turismo depende de uma boa divulgação de informação, nomeadamente ao nível do público internacional. Neste sentido, a Associação Casas da Beira lançou um portal na Internet que visa permitir ao cliente uma informação detalhada, transparente e actualizada. Os tradutores têm aqui um vasto campo de trabalho: é preciso concretizá-lo.
Convence-me este sentido de iniciativa, de abertura e de colaboração com que se juntaram as Casas da Beira num projecto de futuro. Não será que os (futuros) tradutores querem seguir o exemplo?

segunda-feira, março 13, 2006

Da Tradução Profissional em Portugal - Francisco José Magalhães

Uma breve nota para destacar uma obra de interesse no âmbito do exercício da profissão de tradutor: Da Tradução Profissional em Portugal - Um Estudo Sociológico, da autoria de Francisco José Magalhães (tradutor conceituado que já presidiu à APT).

Nesta obra (data de 1996), traça-se o perfil da profissão em Portugal, nunca perdendo de vista a realidade do mercado de tradução, as traduções mais solicitadas, a especialização necessária do tradutor, os problemas reais com que o tradutor se depara no quotidiano: a precariedade, os prazos, a deficiente remuneração, etc.
Por outro lado, o autor teve a preocupação de fazer o enquadramento jurídico e fiscal da profissão, desde a Regulamentação Internacional Sobre a Protecção dos Tradutores da UNESCO, passando pelos (urgentes!) modelos de contrato de tradução até aos Direitos Autorais.


O livro assenta em 3 pilares essenciais:
1 - O mercado da tradução
2 - O trabalho do tradutor
3 - A formação do tradutor profissional


Trata-se de um guia fundamental para todos os que queiram enveredar por este caminho, facultando-lhes uma percepção bastante realista do cenário da tradução em Portugal. A estrutura do livro permite uma consulta rápida e eficaz.

(Aquando da publicação do livro, ainda não circulava o Euro entre nós, pelo que os valores estão todos em Escudos, mas facilmente se faz a conversão e a transposição para a realidade actual!...)

MAGALHÃES, Francisco José, Da Tradução Profissional em Portugal – estudo sociológico, Lisboa: Edições Colibri, 1997;

domingo, março 12, 2006

Expolíngua

A Expolíngua 2006 dedica uma sessão (16 de Março, 14h30, no Centro de Congressos em Lisboa) à tradução, nomeadamente a produtos informáticos de apoio à tradução. Será de certeza uma oportunidade excelente para conhecer as novidades (e as experiências) nesta área. Para mais informações consulte aqui o programa da Expolíngua.

"O mundo começou a ser feito por trás"

Na passada sexta-feira, fui assistir à apresentação do Terceiro Livro de Crónicas de Lobo Antunes que contou com a marcante presença do escritor. No início da sessão, uma leitora empenhada de voz pujante leu uma carta de amor do livro D'este viver aqui neste papel descripto - Cartas de Guerra, publicado pelas filhas do autor, e uma crónica retirada do livro apresentado. O tom era demasiado esfusiante, de júbilo quase, o que contrastava abruptamente com as realidades veiculadas nos textos lidos. A guerra é um lugar impossível, distante, envolto em revoltante estranheza em que a única redenção advém do poder do Amor, o derradeiro sinal de esperança nesse mundo feito de morte e tingido de sangue.
Após esta breve introdução, foi a vez do autor, que desde logo reiterou a ligação de afecto que o une à Beira Alta, mais propriamente a Nelas, onde os avós tinham uma quinta. A magia das palavras soltou-se quando Lobo Antunes leu a crónica que aborda a morte do pai e que, segundo o autor, era "uma homenagem à Beira Alta." Agora sim, o tom era apropriado, porque pesado, duro, circunspecto. Porque a morte não se compadece com outra leitura, com outro tom senão esse. Foi uma leitura muito comovente com uma força colossal que advinha das profundezas das memórias. As intervenções do público foram escassas. A primeira pergunta recaiu, como não podia deixar de ser, no porquê de escrever, ao que LA respondeu com humor: "Porque não sei fazer outra coisa. Se fosse o Fred Astaire dançava, mas não sei."O seu tom pesado acaba por ludibriar pois, ao longo de todo o seu discurso, há uma fina ironia (desencanto também) e um sentido de humor muito peculiar, quase britânico.
O autor manifestou uma clara aversão aos intelectuais, chegando mesmo a afirmar que para ser intelectual, lhe faltava a barba, os óculos e o mau hálito.
Um dos membros da plateia fez uma intervenção inflamada, recheada das provincianas "Vossas Excelências", etc. e tal, sem colocar qualquer questão, apenas aproveitando a oportunidade para dizer palavras como "súmula" ou "indizível" e gozar de algum "estrelato" no microcosmos beirão! A interioridade de Portugal no seu melhor! Adiante.
Uma vez que este interveniente tinha mencionado a experiência do autor enquanto psiquiatra, este último falou longamente acerca das noites infindáveis no Hospital Miguel Bombarda e dos curiosos (ainda que irremediavelmente solitários) pacientes - especial destaque para os psicóticos, que segundo LA são "os mais criativos" - com que se cruzou. Um deles era um campino do Ribatejo que afirmava ser D. João I e exigia honras de tratamento régio. Outro afirmou um dia "o mundo começou a ser feito por trás". Exemplos como estes atestam a riqueza de experiências que o autor vivenciou e que, inevitavelmente, desaguaram na sua produção literária.
Foi uma conversa que, por mim, poderia estar ainda a decorrer agora, tal a força das palavras, a poesia constante que delas ecoava, e sobretudo a universalidade do discurso de Lobo Antunes. Uma pessoa fascinante, avessa às "Vossas Excelências" vazias e puritanas deste mundo, que não precisa de sorrisinhos de circunstância, nem de desfilar em palcos mundanos. Uma pessoa como todos nós, feita de luz e de sombra, de lua e de sol, dotada, porém, de um poder que poucos detêm: transpor para as palavras o âmago das emoções mais profundas e impronunciáveis. À custa de um trabalho muito intenso, minucioso, sem romantismos. Não há inspiração, apenas trabalho árduo. (Aconselha-se a leitura da crónica "O mecânico" em que somos convidados a entrar no universo da criação literária, na sua oficina.)
"Toda a vida ansiamos por ser compreendidos sem termos de falar". Está tudo dito.

segunda-feira, março 06, 2006

O fascínio da rima

Gostaria de partilhar convosco uma experiência curiosa de tradução que, apesar da brevidade do enunciado nos pode conduzir a uma reflexão sobre as liberdades que o tradutor pode (ou não) tomar. Num contexto de tradução de textos turísticos de português para alemão, tinha de traduzir as palavras do imortal Eça de Queiroz acerca do Queijo Rabaçal, definido pelo autor como "redondo e divinal". Ao transpor para Alemão, comecei obviamente pela tradução de "redondo" por"rund". Fui subitamente levada de "rund" para "gesund" que me fulminou pela rima apetecível. E, como se não bastasse, ocorreu-me a tão germânica palavra "echt", ou seja, na versão alemã das palavras de Eça, o Queijo Rabaçal seria "echt rund und gesund". Perdeu-se a menção às qualidades divinas do queijo, mas ganhou-se uma maior proximidade do leitor alemão que porventura se irá sentir tentado a provar o delicioso queijo! Tratando-se de textos turísticos, a ênfase tem de ser necessariamente colocada no destinatário da mensagem, devendo o tradutor adoptar e adaptar-se aos moldes da língua e cultura de chegada, mesmo que isso implique uma certa "desvirtuação" do texto original. O objectivo de quem traduz textos turísticos de português para outras línguas (sendo que, na maior parte dos casos, esses textos são tão barrocos e intrincados, "tipicamente portugueses") deverá consistir em atrair o seu leitor, munindo-se de todas as ferramentas possíveis para tornar os enunciados inteligíveis na sua língua. Evitam-se, assim, labirintos de frases intermináveis, que, à boa maneira portuguesa, apenas servem para evidenciar o leque de vocabulário e a destreza sintáctica do emissor. A mensagem tem de ser clara, objectiva e depurada de divagações poéticas.
É, sem dúvida, muito difícil traduzir para uma língua que não é a nossa, no entanto devemos encarar esse facto como um estímulo, um ímpeto à tradução, que se torna um desafio tanto mais enriquecedor! É um caminho tortuoso que reclama uma pesquisa incessante ("googlando", obviamente), um contacto permanente com a outra língua (televisão, imprensa, filmes, etc.), para que ela se torne mais próxima e que habite em nós.
Eça que me perdoe! Não pude resistir à rima!

10-03 (sexta-feira) - Lobo Antunes em Viseu

No dia 10 de Março, sexta-feira, decorrerá a apresentação do Terceiro Livro de Crónicas de António Lobo Antunes no Hotel Montebelo, pelas 22 horas. A organização deste evento está a cargo da Livraria Pretexto.
Será certamente uma boa oportunidade para ouvir um dos nomes cimeiros da literatura portuguesa contemporânea que, com mestria e ironia, transporta para os seus livros a essência do ser-se português, num contexto de declarada inovação formal.
Amado por uns, odiado por outros, Lobo Antunes é, sem dúvida, uma personalidade fascinante, que prende pela sua tremenda complexidade!
A crueza das suas palavras é brutal e ao mesmo tempo comovente pela verdade que delas escorre.

"(...) Há nos meus livros um fascínio muito grande pelas casas das porteiras, pelos naperons, pelos bibelots em cima da televisão, pelo horror ao vácuo que leva aquelas pessoas todas as superfícies planas.(...) Já o Thomas Mann dizia qualquer coisa do tipo de «o que faz de mim um artista é o amor pelo banal»."
(in Visão, 26-09-1996)

sábado, março 04, 2006

Resposta ao desafio

Se desenvolvêssemos o conceito de “Experiência” neste nível específico, significaria que começávamos a perceber o motivo pelo qual as nossas aulas e a nossa investigação seriam capazes de alcançar efeitos de formação no indivíduo, na melhor das hipóteses (o que é talvez raro). Como se atinge esse objectivo, em concreto? Pode atingir-se quando nós próprios, juntamente com os nossos alunos, nos confrontamos com objectos cuja complexidade é contrária a uma estruturação conveniente, à ordem conceptual e à interpretação. E, em particular, quando tal confronto decorre num contexto de reduzida pressão temporal.

sexta-feira, março 03, 2006

Erlebnis ou Um desafio para traduzir

Desde há dois anos que ando a pensar num comentário de Hans Ulrich Gumbrecht, que não consigo dizer em Português. Será que o nosso blog é o sitio onde este problema se pode resolver?
Den Begriff »Erlebnis« in ebendieser Position zu entfalten hieße, daß wir zu verstehen beginnen, warum unser Unterricht und unsere Forschung in den (vielleicht seltenen) besten Fällen dazu imstande sind, beim Individuum Bildungseffekte zu erzielen. Wie kann es eigentlich dazu kommen? Es kann dadurch geschehen, daß wir selbst uns ebenso wie unsere Studenten mit Objekten auseinandersetzen, deren Komplexität sich einer bequemen Strukturierung, begrifflichen Einordnung und Interpretation widersetzt; und es kann insbesondere dann geschehen, wenn eine solche Auseinandersetzung unter Bedingungen geringen Zeitdrucks stattfindet.

quarta-feira, março 01, 2006

Mia Couto ou da (im)possibilidade de traduzir

Confesso que nutro uma particular afeição pela escrita de Mia Couto, o que se deve a dois motivos primordiais: ao poder da invenção como motor da recriação linguística e à musicalidade impregnada nas palavras que cria e com que brinca sem cessar. Há, de facto, uma forte componente lúdica na prosa (que mais não é do que poesia pura!) deste autor moçambicano. A língua é a matéria-prima por excelência, abrindo-se um horizonte basicamente infindável. Dir-se-ia que Mia Couto constrói um dicionário muito próprio, verdadeiramente único, em que as palavras despem as indumentárias rígidas da tradição, optando por outras mais coloridas, plenas de música e de sol.
Sempre me questionei acerca da (im)possibilidade de traduzir Mia Couto para outra língua, mesmo para línguas de matriz latina, pois denotam-se na sua escrita ecos muito profundos da "africanidade", do ritmo bamboleante que dos corpos se transporta para as palavras, de difícil tradutibilidade, a meu ver. Haverá sempre algo que se perde na tradução, o que neste caso será irreparável. Em Mia Couto, a essência da palavra reside na subversão do que nos é familiar e que se toma por adquirido.
Não resisto a deixar aqui um breve excerto do conto intitulado "A gorda indiana", extraído do livro Contos do Nascer da Terra (os negritos são meus e assinalam os pontos fulcrais):

- Quero ser como a flor que morre antes de velhecer.
Assim dizia Modari, a gorda indiana. Não morreu, não envelheceu. Simplesmente, engordou ainda mais. Finda a adolescência, ela se tinha imensado, planetária. Atirada a um leito, tonelável, imobilizada, enchendo de mofo o fofo estofo. (...)
Tanta substância, porém, lhe desabonava a força. A gorda não se sustinha de tanto sustento. Não tinha levante nem assento. (...)
Modari se extinguira. Seu corpo saíra da vida dela, o tempo se exilara de sua existência. A indiana se antigamentara. (...)

O mote está lançado! Como traduzir Mia Couto para outra língua?

A construção da memória da nação

Nós tradutores trabalhamos - além de mais - na construção da memória da nação através dos textos que inserimos na nossa cultura. Mas qual é a nação que pretendemos? Que memória partilhamos? Adriana Martins, colaboradora deste Blog, pretende responder a estas questões no seu novo livro, que versa sobre diferentes modelos de ficção histórica pós-moderna e, particularmente, sobre a ficção histórica do português José Saramago e do norte-americano Gore Vidal, sob uma óptica comparada, no que à construção da memória da nação diz respeito.
Para consultar a página da editora, clique aqui.